quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Escorpião amarelo em Porto Alegre

O bairro Centro Histórico de Porto Alegre tem ruas que têm infestação de escorpião amarelo, que é um bicho que não quer ser seu amigo, não.

Além do centro (principalmente a rua Senhor dos Passos, onde eu inclusive morava), há também bastantes registros nos bairros Lomba do Pinheiro e Anchieta.

A prefeitura, através da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), laçou uma nota com orientações à população sobre os casos, em vista dos boatos que circulam por aí.

Segue abaixo:

• Em 2018, foram 80 registros de visualização do animal. Em 2017, 15.

• Não há registro de mortes em decorrência de picada do escorpião amarelo na cidade, nem no Estado.

• A picada do escorpião amarelo pode ser fatal especialmente para crianças e pessoas com peso baixo e pouca imunidade.

• O escorpião amarelo não é um animal considerado nativo do Rio Grande do Sul. Mas, desde as primeiras visualizações, em 2001, a proliferação do artrópode fez com que ele seja considerado domiciliado em nossa cidade e no Estado. Isso quer dizer que não é possível exterminá-lo. É importante saber, que ele está presente na cidade, é possível que seja visto e o que deve ser feito ao localizá-lo.

• O escorpião amarelo não vai atrás do ser humano. Ele prefere locais escuros, úmidos, e somente sai do seu habitat natural atrás de alimento: a barata.

• Acúmulo de lixo e restos de alimentos podem atrair baratas. Então, limpeza é a maior prevenção contra o escorpião amarelo.

• Em caso de visualização, se possível, o animal deve ser recolhido e encaminhado à Vigilância em Saúde. A captura somente deve ser feita com objeto longo, como pinças. Se for possível matá-lo, utilize utensílios rígidos. Não pise com chinelos. Ligue para o telefone 156 da prefeitura, informando o local da visualização, nome e telefone. A Equipe de Fiscalização fará contato preliminar antes da vistoria.

• O uso de inseticida doméstico não é indicado.

• Dos acidentes, uma minoria (cerca de 7%) das vítimas necessita soro, disponível apenas no Hospital de Pronto Socorro. Em caso de ataque do escorpião, as vítimas devem ser encaminhadas ao HPS, local com profissionais capacitados para o atendimento.

• O escorpião preto é comum no Rio Grande do Sul e em Porto Alegre, mas o veneno dele não é perigoso. A picada do escorpião preto dói, mas não é fatal.

• Em caso de dúvidas, o Centro de Informações Toxicológicas (CIT) do RS pode ser acessado 24 horas por dia, pelo telefone 0800 721 3000.

Fonte principal das informações: Correio do Povo

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