domingo, 4 de novembro de 2012

Brincadeira sem noção envolve três escritores

Zero Hora publicou um texto de Celso Gutfreind, escritor e psiquiatra, em que relata uma espécie de brincadeira que Fabrício Carpinejar, escritor, poeta, jornalista, fez com ele e com seu pai (pai do Fabrício), o poeta Carlos Nejar.

Conta ele que Carpinejar tirou do bolso do amigo o seu smartphone e o deu de presente "de brincadeira" para o seu pai. Só que o pai não sabir que era brincadeira, aceitou o presente e ficou emocionado.

Assim, Fabrício Carpinejar teve que deixar o smartphone com seu pai e oferecer pagar um novo para o seu amigo, que não aceitou o dinheiro.

Não sei que espécie de piadista é o Carpinejar, mas desde meus 5 anos de idade sei que não se faz brincadeiras desse tipo, de "dar" algo a alguém sem que isso seja verdade - porque a pessoa leva a sério (e não tem por que não levar).

Aliás, não entendi o mau-gosto do Celso Gutfreind em publicar a história tão perto de ela ter acontecido. Obviamente o Carlos Nejar vai ficar sabendo agora que seu filho não estava mesmo lhe dando um presente.

Noção também cabe aos escritores.